No terceiro trimestre, a Movida divulgou um lucro líquido de R$ 93,7 milhões, registrando uma queda de 63,9% em comparação com o mesmo período de 2021, conforme comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O balanço apontou que esse resultado foi impactado negativamente pelo contínuo aumento da taxa de juros, o que resultou em um acréscimo nas despesas financeiras líquidas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado atingiu R$ 925,3 milhões de julho a setembro, apresentando um crescimento de 51% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Entretanto, a margem Ebitda (sobre a receita líquida total) ficou em 35,4% no período, representando uma diminuição de 3,6 pontos percentuais na comparação anual.

O lucro operacional (Ebit) consolidado no trimestre foi de R$ 624,8 milhões, indicando um aumento de 24,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Movida destacou que a receita líquida atingiu um patamar recorde no trimestre, totalizando R$ 2,6 bilhões, o que representa um avanço significativo de 66,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita proveniente de locação alcançou R$ 1,2 bilhão, enquanto a proveniente da venda de ativos totalizou R$ 1,41 bilhão.

“Seguimos firmes na execução do nosso plano estratégico”, afirmou o CEO da Movida, Renato Franklin, durante o balanço.